A legitima defesa da democracia:

 

A sociedade democrática enquanto organismo vivo:

 

Podemos considerar as sociedades humanas, (nações), como equivalentes a organismos vivos, na medida em que elas são dinâmicas, vivas e em constante modificação evolutiva.

 

Assim sendo, é desejável que exista liberdade de opinião, e de expressão dessas opiniões, pois esse é o "oxigênio" que garante e alimenta seu auto aperfeiçoamento e evolução ao longo do tempo.

 

No entanto, como todo organismo vivo, o organismo social esta sujeito ao ataque de agentes patogenicos, dos quais ele deve se defender, criando "anticorpos" que sejam capazes de se opor a esses agentes, e de eliminá-los, de forma a garantir a continuidade de sua existência enquanto organismo democrático.

 

Isso posto, fica claro que na convivência e dialogo entre pensamentos diferentes, só podem ser admitidos aqueles que sejam claramente democráticos, e excluídos desse convívio todo e qualquer modelo ou vertente de pensamento ideológico derivado ou relacionado com realidades que negam a pluralidade de opiniões e idéias.

 

Ideologias totalitárias, que não admitem essa multiplicidade, não podem ser admitidas no amago das democracias, sob pena de perecer a democracia, sendo com o tempo, substituída por esse sistema não democrático.

 

Essa premissa, (exclusão dos pensamentos totalitários), aplica-se a qualquer ideologia que pretenda diminuir, limitar ou impedir, por qualquer forma ou meio, a livre expressão do pensamento,  representação desse pensamento por partido político, e sua defesa no parlamento. Pouco importando se é esse totalitarismo de "esquerda" ou de "direita".

 

Somos conservadores, na medida em que pretendemos "conservar" a sobrevivência da democracia, defendendo a de qualquer ataque que ela possa sofrer de "agentes patogênicos" que pretendam inviabiliza La!

 

Somos reacionários, na exata medida em que "reagimos" contra toda e qualquer tentativa de diminuir, limitar ou anular as liberdades democráticas que pretendemos ter e conservar.